quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Pessoas,

Fazem mil anos que não posto nada aqui.

Tenho colocado no Blog OUTRAS FRONTEIRAS

e no Fórum do Sto Antônio, na seção Arquivo e Geral - DIVIDINDO

terça-feira, 30 de junho de 2009

Tocando em Frente

Diz muito do meu estilo de vida!

"Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
o sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
é preciso paz pra poder sorrir
É preciso chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz..."

Composição: Almir Sater e Renato Teixeira

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Praieira

Imaginem a paz e o amor
Diferenças de credo ou de cor
Esquecer todo o ódio e rancor
Que existe entre nós

Imaginem um mundo sem guerra
Onde a arma usada é o amor
Todos juntos unidos num só
Em um só coração

É só imaginar um mundo melhor
E a história eu já sei de cór
Esperar, conseguir um final feliz
É só imaginar

Só lembrar que um poeta escreveu
Eu não sou apenas um sonhador
Sei que já não estou mais sozinho,
nesse sonho bom

Se você quiser compreender o futuro depende de nós
De mãos dadas seguir o caminho, o caminho da paz

É só imaginar um mundo melhor
E a história eu já sei de cór
Esperar, conseguir um final feliz
É só imaginar

Arleno Farias

terça-feira, 17 de março de 2009

Pra que serve a família



Comunidade cristã serve para fazer duas coisas:

raiva

e

falta!


minha experiência tem me ensinado que a última tem maior relevância, é mais fácil lidar com a primeira!

Zé e o estudo da ponte

Um causo: um camarada amigo nosso do grupo, uma vez fez o estudo da ponte em uma reunião de Alvo. O nome dele era Zé: um cristão que se desenvolvia bem, no seu ritmo, crescia na vida com Deus e que queria ver o restante do mundo inteiro também vivendo ao lado do Pai.

Mesmo estando muito animado, ele só fez o estudo – não releu nada em casa, não treinou com nenhum amigo aquelas ideias além daquele dia, não tirou dúvidas, muito menos falou com pessoas sobre o que havia aprendido. Acontece que ele viu, de maneira clara, Deus abrir portas para que ele falasse de Cristo.

Na primeira vez, Zé sentiu-se mal por não saber como proceder e ficou calado, mas, após o ocorrido não voltou a estudar sobre o assunto. Da segunda vez ele até quis muito falar, mas não teve coragem, afinal, lembrava menos ainda do que havia aprendido e mais uma vez nem releu o estudo. Da terceira vez ele até falou, mas foi tão inseguro que seu ouvinte não o entendeu, fez algumas perguntas simples e ele saiu da conversa questionando sua vida cristã com as dúvidas do colega.
Passado isso, ele finalmente acordou para vida, voltou a ler o que havia anotado no estudo e procurou sanar não só as dúvidas de seu amigo, bem como toda e qualquer que alguém pudesse ter. Ah, agora sim ele estava preparado. Sabia sobre religiões e suas diferenças, sabia sobre os deuses que as pessoas geralmente idolatravam e conhecia a fundo o problema da solidão do homem. Ele se sentia mais preparado que o Billy Graham.

Zé saiu então pela rua para falar de Cristo. Foi a praças e parques, a shoppings e bares. Conversou com todos os seus amigos e familiares sobre Jesus e sua obra. Ao final de tudo ele, exausto de tanto trabalho, ponderou e viu que só havia feito inimigos e que nada havia mudado na vida de ninguém – a única pessoa que havia aceitado a Cristo após discutir com ele foi buscar alívio em outra religião, distante do cristianismo.

O que nosso amigo Zé fez de tão errado nas duas situações? Ele, a princípio, negligenciou a ordem de Jesus de irmos pelo mundo e pregar o evangelho a toda criatura (Mc 16:15). Depois, quis convencer o mundo daquilo que acreditava a qualquer custo, ignorando por completo a existência de um Deus.
Historinha à parte, a primeira coisa que temos de ter claro é que anunciar as boas novas não é só para quem gosta muito do tema e/ou para clérigos – Jesus quer, com certeza, que todos nós falemos dele para as outras pessoas. Outra coisa que temos de ter esclarecido é que não temos nem o dever, muito menos a capacidade de convencer ninguém de nada, é o Espírito Santo quem faz isso (Jo 16:8), ademais, Deus ama muito mais as pessoas para quem falamos do que nós conseguimos amar.

Na primeira atitude do personagem Zé, ele deixou de viver muita coisa bacana com Deus e aleijou o corpo de Cristo não exercendo sua função. Na outra, ele provavelmente sentiu-se culpado, sobrecarregado e triste por não ter alcançado seu êxito, a realização de seu autoprojeto. Escrevi essas coisas pensando em dois extremos, ambos negativos, a que poderemos chegar após o que aprendemos sábado.Temos sempre de ter em mente dois princípios básicos a respeito de fazer a ponte:


É um privilégio participar da vida dos outros em algo tão importante.
A idéia não é converter ninguém a nada, mas sim simplesmente dividir aquilo que tanto bem nos tem feito.


E você, como tem encarado tudo isso? As pessoas vão lhe ver como um cristão que busca falar ou vão vê-lo como um Zé?

Obs.: Publicado no Fórum Santo Antônio em 16/03/2009

terça-feira, 10 de março de 2009

Um a cem, por um


No livro de Marcos, capítulo 4, é narrado uma parábola em que Jesus passa uma mensagem incrível e que nos ajudará em mais um de nossos momentos de reflexão. Ele fala sobre o Semeador e a semente.


‘“Ouçam! O semeador saiu a semear. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves vieram e a comeram. Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; e logo brotou, porque a terra não era profunda. Mas quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz. Outra parte caiu entre espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas, de forma que ela não deu fruto. Outra ainda caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um”. E acrescentou: “Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!”’
(Marcos 4:3-9)


Nesta passagem é citado quatro tipos de sementes: a que cai à beira do caminho, a que cai em solo de pouca profundidade, a que cai entre espinhos e a que cai em boa terra. Em outros livros bíblicos que relatam essa mesma parábola (Mateus 13:1-23; Lucas 8:1-15) é possível ver a explicação de Jesus – o Semeador – para cada um dos tipos de semente – nós. Aqui, no entanto, o que nos chama a atenção não são todas elas e suas peculiaridades, mas sim uma específica – a que cai em boa terra e produz frutos. (Sobre as outras, fica a dica da leitura dos textos mencionados). Isso por conta do momento que vivemos no nosso grupo. É nítido que somos hoje mais do que nunca a semente que cai em boa terra, o fórum é exemplo claro disso.

Cristo diz que um grão produz 30, outro 60 e outro a 100, a partir de um. Em uma linguagem mais moderna e próxima da nossa realidade acadêmica, podemos aferir que Jesus dominava bem a matemática e sabia sobre progressão geométrica, que de cada pessoa que resolvesse viver com ele, uma poderia falar com outra formando uma “corrente do bem” até chegar a cem, quem sabe até mais!

Essa corrente já começou com Jesus na cruz e as pessoas próximas dele naquela época. Uma foi falando para outra ao longo dos séculos até que chegasse aos nossos ouvidos. Há alguns anos tomei consciência de que era necessário fazer parte dessa corrente para não deixar adormecer o sonho de ver as pessoas vivendo com Deus. Sempre que lembro dessa passagem sou levado a refletir de que um dia tomei esta decisão. Como eu, tenho certeza que muitos outros também pensam assim em nosso meio. E você, como se sente em relação a essas idéias?

Obs.: Publicado no Fórum Santo Antônio em 09/03/2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

Continuidade


Muita coisa aprendi e vivenciei em mais um acampamento de carnaval em Areias. Mas de tudo o que passou, quais as conseqüências práticas em minha vida daqui para frente? Pensando nessas coisas me lembrei de uma passagem escrita em Filipenses.


“Tão-somente vivamos de acordo com o que já alcançamos.”
(Fl 3:16)


Nesta ocasião, o apóstolo Paulo anima as pessoas da igreja que ficava na região de Filipus que abandonasse a velha vida, não fazendo revolução, mas reformando, reconstruindo-a a cada dia, deixando para trás o que não havia de legal e transformando as pequenas práticas do dia-a-dia em hábitos.

Confesso que não é fácil mudar. Já estamos, no mínimo, acostumados com aquilo que temos feito, ainda que saibamos com a plena certeza que é ruim para nossas vidas. No entanto, o chamado de Jesus para nós o tempo todo é de mudança, não acostumar com as coisas ruins desta vida, prosseguir, caminhar, dar passos de fé, confiar nele, no seu amor, na sua presença como amigo o tempo todo do nosso lado. Quando estudamos a Bíblia vemos isso acontecer com muita gente. Vamos citar os exemplos de duas pessoas que tomaram caminhos diferentes no encontro com Jesus.

A primeira delas é Nicodemos, o relato desta história está em no evangelho de João, no capítulo três. Ele já havia começado um relacionamento com Deus e era uma pessoa que exercia um cargo importante junto dos judeus - era mestre fariseu. Nicodemos começa reconhecendo a autoridade de Cristo (vs 2), quer mudar sua vida e Jesus lhe diz que era importante nascer de novo. A princípio ele não entende o que isso significava e questiona. Ele entende a explicação de Jesus e resolve prosseguir. Vemos que realmente ele seguiu, tanto que na morte de Cristo ele estava lá, ajudando a retirar seu corpo da cruz e enterrá-lo (João 19:39).

Outra pessoa, que passa por situação semelhante é o Jovem Rico, mas não pelos mesmos motivos que Nicodemos. Sua história é narrada nos evangelhos de Mateus 19:16-30, Marcos 10:17-31 e Lucas 18:18-30. Assim como no primeiro caso, ele era considerado socialmente importante, mas aqui por conta da sua situação financeira, e já havia começado um relacionamento com Deus. Ele também reconhece a autoridade de Cristo o chamando de Mestre e do mesmo modo questiona sobre como mudar sua vida. Conta a Bíblia que apesar de já viver algumas coisas que Jesus considera importante, ainda tinha o coração preso a outras. Quando desafiado a abandonar os velhos hábitos de maneira prática, ele retrocede entristecido e resolver seguir um caminho diferente do que Cristo propunha, tanto que não é mais comentado durante o trajeto que Jesus percorreu.

Nesta etapa de nossas vidas, muitos de nós propusemos fazer algo novo em relação a ela e ao nosso relacionamento com Jesus - tanto as pessoas que foram para Furnas, quanto as que conheceram a reunião, quanto as que voltaram a fazer parte dela e, por fim, as que foram para o acampamento em Areias.

Assim como nos dois relatos acima, temos a oportunidade de decidir qual caminho seguir, com ou sem Jesus, e já sabemos como fazer isso por meio da dica que Paulo nos deixou, de seguir com um passo de cada vez, segundo o que já alcançamos.


Eu já tomei uma decisão, e você, o que vai fazer daqui para frente?

Obs.: Publicado no Fórum Santo Antônio em 25/02/2009

(Re)começo


Jesus iniciou seu ministério na Galiléia após ser batizado por João Batista, como relatam os evangelhos. No livro de Atos é descrito como os apóstolos iniciaram seus trabalhos após a ascensão de Cristo aos Céus... Diversas pessoas hoje também iniciam algo. Para alguns é um começo, para outros, um recomeço. Muito provavelmente você também dá partida a algo em sua vida nesse momento. O que seria?


No primeiro caso acima Jesus estréia em algo que definiria o futuro da humanidade, no outro, os apóstolos recomeçam um trabalho aprendido com o Mestre, deixado de lado após sua morte e retomado após o conhecimento de sua ressurreição, que se estenderia até os dias de hoje.


Escrevo isso porque hoje começo uma nova série de anotações postadas aqui no nosso fórum. Talvez fosse um recomeço, posto que já registro idéias em um blog com alguma frequência.

Pensando em Jesus e nos apóstolos, imagino o que sentiam ao iniciar suas atividades e como nos identificamos com eles em uma nova fase de nossas vidas. Será que Jesus estava apreensivo, será que os apóstolos estavam com medo, será que eles todos sabiam o que se daria dali em diante? Como seria começar algo sabendo que aquilo influenciaria toda a humanidade? Será que os apóstolos sabiam que aquilo traria tantas repercussões na história do mundo?

Quais suas expectativas em relação àquilo que começa ou recomeça? Você já pensou nisso? Você sabe até onde irão as conseqüências daquilo que tem começado na sua e na vida dos outros? Será que sua vida influenciará toda a humanidade e você ainda não sabe?

Pois é, assim como imaginei que Jesus e os apóstolos se sentiam reflete aquilo que vivencio: um (re)começo e muitas dúvidas. Não sei o que será desses pequenos escritos semanais, não sei se influenciarão minha vida, não sei se trará consequências na de outros. De algo tenho certeza, que Jesus e os apóstolos tinham a plena convicção de que Deus estava com eles nos novos propósitos e que só daria certo se eles estivem junto de Deus. Isso fica claro quando Deus declara que Jesus é seu filho amado em quem ele tem prazer e, na outra circunstância, quando o Espírito Santo passa a fazer parte da vida dos apóstolos no Pentecostes. Com esse mesmo espírito, com a certeza de que Deus está comigo no que tenho feito, quero aqui toda semana dividir um pouco do que penso, compartilhando daquilo que tenho vivido e tenho aprendido com meu Pai e com a vida.

Deixo o mesmo desafio a você, independente do que seja que inicia, que esteja com a plena confiança de que o Pai deseja que viva isto (já refletiu sobre isso antes? Aproveite para provar seu coração e confirmar a vontade de Deus) e com fé de que Ele está o tempo todo em seu “novo” caminho.



Fique à vontade para partilhar também o que tem aprendido de Deus e tem vivido, neste tópico semanal. Cuidado com direitos autorais, sempre que for fazer citação coloque entre aspas e indique a fonte. Se postar algo que está na internet, coloque só o link. Que este tópico seja para nós escrevermos, assim, se for partilhar alguma idéia de outro autor, escreva o que tem ganhado com ela.

Que possamos nos lembrar de Deus e bom (re)começo para todos nós!

Obs.: Texto publicado no Fórum Santo Antônio em 16/02/09

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Desejos do Coração


“Deleita-te no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração.” 

(Sl 37:4)

 

O que mais querer da vida senão que Deus satisfaça os desejos do nosso coração? É que somos desejosos de muitas coisas por natureza (Gn 4:7). Temos visto isso durante os séculos e por isso evoluímos tecnologicamente nesse período até chegar aonde estamos. Ocorre que muitos desses desejos são carnais, levianos, egoístas (Ef 2:3); muitos deles nem temos coragem de contar para Deus, talvez apenas para uma meia dúzia de amigos mais próximos que também nos contam seus desejos ocultos.

Mas, afinal, quais dos desejos do coração Deus promete satisfazer? Será que todos? O salmista começa a passagem de onde retiramos a citação acima exortando-nos para que não sigamos o caminho das pessoas más e não tenhamos inveja deles. Durante o restante deste capítulo ele destaca as características do homem mal e ressalta as do seguidor do Senhor.

Muitas das vezes é triste ser seguidor de Cristo, sofrer e ver que os maus sempre prosperam naquilo que fazem. Parece-nos que sempre estão bem, que sempre tem sucesso nos seus empreendimentos e nos desejos maus do seu coração. Até o que diz ser dos nossos, diz correr conosco a mesma corrida, mas na verdade pratica aquilo que sua carne deseja e age como lobo e não como ovelha no meio do rebanho do Senhor, parece estar sempre em vantagem em relação aos que realmente temem a Deus. Os que são de fora zombam do cristão, pensam que vivemos uma vida limitada, engessada por regras vigiadas de perto pelos “justos”. Que dizer a eles a respeito disso? Como convidá-los a viver essa “religiosidade dos fracos”?

Respondendo à pergunta, para que outros queiram viver de acordo com aquilo que vivemos (Jo 10:10), é importante que todos entendamos a diferença entre o ser humano que tem aqui tudo que pode desejar e o que terá no futuro mais do que aquilo que poderia querer (Mt 7:11). Se assim fizermos teremos muito mais do que imagina o ímpio e o que de melhor nosso coração pode desejar.

A mensagem que Davi quer nos passar enfim é que estejamos no caminho do Pai, e tudo conspirará a nosso favor (Sl 37:5). O capítulo oito do livro de Romanos é a síntese do que o salmista nos dá nessa passagem. Fazendo uma compilação dos dois temos que a vida pelo Espírito no caminho do Pai com as atitudes do Filho nos leva a viver com os desejos do coração satisfeitos. O que mais pode querer alguém que vive com Deus, senão continuar a viver com Ele?

O que de melhor Deus quer fazer em nossas vidas está reservado para o Grande Dia. Enquanto isso: “melhor é o pouco do justo do que a riqueza de muitos ímpios” (Sl 37:16). O que temos, ainda que nos pareça pouco em uma análise superficial, é melhor do que tudo aquilo que o homem mau pode juntar durante toda uma vida (Sl 37:2). Pois, o que pode parecer bom aos seus olhos nunca chegará perto daquilo que é bom aos olhos de Deus, a saber, a salvação (Jo 3:16). Tudo se resume no binômio salvação e fé. O viver com Deus descrito acima é ter a Cristo como Senhor e Salvador de nossas vidas. E a fé (Hb 11:1) é não deixar de crer que vivemos com o Pai a cada minuto de nossos dias.


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

CRISE

O mundo reconhece que vive uma crise financeira hoje e, ainda que não queira admitir, vive também uma crise existencial, que o leva por diversos caminhos que Jesus não traçaria, inclusive econômicos. Ao mesmo tempo, pessoas ao nosso redor tem vivido crises, por diversos motivos, talvez você, que agora lê este blog, esteja passando por uma crise. Achei por bem dividir algo que recebi e que gostei sobre o assunto.

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo, sem ficar "superado".
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais os problemas do que as soluções. A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e as soluções fáceis. Sem crise não há desafios. Sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".

(atribuído a) Albert Einstein

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Amor vem de amor


Desarme pessoas com amor, se relacione e seja feliz!


Afinal,


"Amor vem de amor" (GSV)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Estou de Volta

Levo a vida toda assim
Com você perto de mim
Não consigo mais viver
Sem sentir o seu querer

Eu voltei
Pra ti, meu amor, minha paz
Eu voltei
Pra ti, sou feliz, deixei tudo aquilo pra trás

Vim correndo pra lhe ver
A viagem foi difícil
A estrada estava cheia
De confusão e de perigo

Me desculpe por favor
Fui porque faltou coragem
Não sabia o que era o amor
Te conhecendo de verdade

Logo que parti senti
Minha vida estava aqui
Só não sabia amor meu
Que você estava de braços
Tão largos abertos há tempo esperando por mim

Eu voltei
Pra ti, meu amor, minha paz
Eu voltei
Pra ti, sou feliz, deixei tudo aquilo pra trás

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Na luta por levantar...

"Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." Fl 3:13-14.
Nada como um dia bom após outro dia bom, e quando a gente olha pra trás, vê que o "bom" já é uma realidade de nossas vidas, um momento de cada vez, um dia de cada vez.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Quebrando o orgulho, assumindo a verdade

Existem momentos em que temos de assumir que não sabemos de tudo e que nosso processo de aprendizado não precisa acontecer do dia pra noite, é só lembrar do que está escrito em 1Co13 sobre vermos como imagem obscura no espelho e que um dia veremos face a face. Acredito que não por acaso, essa passagem está muito próxima do tema "amor". Esse é verdadeiramente o nosso grande desafio enquanto filhos do Deus infinito: a saber, amar!!! Sim, sim, amar segundo seus padrões, e que belo desafio! É uma grande besteira querermos definir e aprender tudo sobre o Infinito dentro de nossa limitação enquanto ser criado, é como um peixe querer dominar por completo o tema oceano. Por mais que isso se pareça simplista e inocente, é realmente assim que as coisas são. Muitas das vezes deixamos de lado as "simples" verdades que conhecemos e praticamos e nos perdemos na busca por algo muito maior. Não quero aqui dizer que não devemos ter dúvidas ou questionar, afinal o grande mandamento é amar a Deus com toda a nossa força e entendimento, não de forma burra e bitolada. A curiosidade trás firmeza para nós naquilo que descobrimos. Por outro lado, não podemos também nos perder nessas questões de busca da verdade e abandonar por completo tudo aquilo em que já progredimos. Deus não tem a menor pressa, afinal, Ele tem toda a eternidade. Até o grande dia estaremos, de um modo ou de outro, com uma pontinha de dúvida sobre a fé e o Deus que temos. O Pai não vai deixar de ser quem é porque temos essa ou aquela dúvida, seu caráter e seu amor permanecem os mesmos e são neles que devemos nos firmar!
Por último, quero compartilhar um momento que me senti próximo de Deus, momento em que constatei uma verdade.Tenho um primo muito humilde, quando criança teve que deixar a escola para ir cozinhar para peões na roça com seu pai, meu tio. Até hoje ele conserva característica que fazem dele a pessoa mais simples que conheço. Uma vez, em minha casa, comíamos à mesa. Ele não come com garfo e faca, só com colher, e não faz a menor questão de o prato esteja firmado na mesa, mas sim em suas mãos. Nesta ocasião, enquanto nos deliciávamos com uma simples refeição de um domingo qualquer, olhei despropositado para ele, que me respondeu com um largo e imenso sorriso - foi o suficiente para ver o amor de Deus estampado em sua face. Vi de perto o que Jesus disse em Mt 11:25 "Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas dos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos." Meu primo analfabeto é parecia entender mais plenitude do que qualquer de meus amigos, companheiros e professores formandos ou formados nas melhores universidades do Mundo.